Na quarta-feira, 27, Bolsonaro voltou a questionar a segurança das urnas eletrônicas. “Temos uma tecnologia dos anos 96. O ministro Barroso disse que desde 96 nada foi comprovado de falsificação ou de fraude. Ora, nas eleições de 2014 o PSDB contratou uma auditoria internacional. Qual a conclusão? A urna é inauditável”, afirmou o presidente Jair Bolsonaro durante ato “pela liberdade de expressão” no Palácio do Planalto.
O presidente da Câmara, Arthur Lira, rejeitou nesta quinta (28) o pronunciamento do presidente Jair Bolsonaro sobre as urnas eletrônicas, confirmando que o processo eleitoral do Brasil é “referência”. O parlamentar também disse que as perguntas sobre o tema “questionam” a legitimidade das eleições em todas as áreas. “O processo eleitoral do Brasil é uma referência. Pensar diferente é questionar a legitimidade de todos nós em todas as áreas. Vamos seguir em frente – sem tensão – para ter eleições livres e transparentes”, escreveu no Twitter.
O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, também rejeitou as declarações do presidente.
“As instituições e a sociedade podem ter convicção da normalidade do processo eleitoral. A Justiça Eleitoral é eficiente e as urnas eletrônicas confiáveis. Ainda assim, o TSE está empenhado em dar toda transparência ao processo desde agora, inclusive com a participação do Senado. Não tem cabimento levantar qualquer dúvida sobre as eleições no Brasil. O Congresso Nacional é o guardião da democracia!”
Fonte: Twitter Oficial dos Parlamentares