A secretária de Gestão do Trabalho e da Educação na Saúde do Ministério da Saúde, Mayra Pinheiro, apelidada pela mídia como “Capitã Cloroquina”, disse hoje (25) à CPI da Covid no Senado que a pasta soube da falta de oxigênio em Manaus, no início do ano, por um email enviado pela empresa White Martins e repassado pela Secretaria Municipal de Saúde em 8 de janeiro.
Na semana passada, o ex-ministro Eduardo Pazuello disse à CPI, no entanto, que a pasta teria sido informada apenas no dia 10.
Pinheiro disse desconhecer a crise por falta de entrada de capitais na capital amazonense, já que nem mesmo o governo local conhecia a extensão do problema. O ministro disse ainda que não é possível estimar com precisão o aumento da demanda de oxigênio na região.
“Nós não sabemos a evolução dos pacientes. Por isso que a covid-19 é uma doença grave de desfecho incerto. Eu não consigo saber quem vai ter o quadro que não vai precisar de internamento e quem vai evoluir para o óbito”, afirmou.
Ela também enfatizou que o abastecimento, preservação e abastecimento de oxigênio não cabe ao Ministério da Saúde.
Fonte: Comissão parlamentar de inquérito da Covid