O PGR, Augusto Aras, disse ao STF (Supremo Tribunal Federal) que não iria investigar o presidente Jair Bolsonaro porque o governo usou a Lei de Segurança Nacional (LSN) contra seus principais críticos.
Em março, a PF (Polícia Federal) abriu uma investigação para investigar o ex-deputado Ciro Gomes por supostamente cometer crimes contra a honra de Bolsonaro.
Ciro, então apresentou ao STF um auto de infração contra o Bolsonaro e o então ministro André Mendonça (Justiça), que foi encaminhado à PGR (Procuradoria Geral da República) em abril. O ex-ministro acusou Bolsonaro e Mendonça de cometerem “advocacia administrativa” ao exigir uma investigação contra Ciro. Negando um pedido de investigação contra o presidente, Aras disse que Bolsonaro não poderia ser responsabilizado pelas ações do ex-ministro da Justiça. “Não há como se pretender, unicamente em razão do vínculo precário de agente político, responsabilizar criminalmente o Presidente da República por atos praticados por seus Ministros de Estado”, escreveu.
Fonte: Procuradoria-Geral da República – PGR