Na eleição de 2018, Jair Bolsonaro, então candidato à Presidência da República, aproveitou o antipetismo que irrigou as redes sociais e se manteve forte em parte da opinião pública digital. As proporções de ressentimento em relação à PT continuam elevadas.
Durante a disputa ao Palácio do Planalto, sempre que PT, primeiro com a potencial candidatura de Lula, e depois com a confirmação de Fernando Haddad, que não mostrava mais nenhuma possibilidade de vitória, Bolsonaro ampliou sua base de seguidores em seu perfil oficial do Facebook, Twitter, Instagram e Youtube. Ao mesmo tempo, houve um aumento no engajamento em suas postagens.
Hoje, 1 mês após o Ministro Edson Fachin anunciar a anulação da condenação de Lula em Lava Jato e o STF reconhecer as suspeitas do ex-juiz Sergio Moro no processo do tríplex, o fenômeno do espelho foi favorável a Lula.
Desde a decisão de Fachin, Lula conquistou 739 mil novos assinantes em seus perfis oficiais no Twitter, Facebook, Instagram e Youtube. A média de novos assinantes por dia é de 24.549, ante 5.131 aliados digitais da média anterior (janeiro de 2019 a março deste ano).
Este movimento de Lula também afeta a taxa média de engajamento da Petistas por postagem (curtidas, compartilhamentos, comentários e retuítes).
Nos últimos 30 dias, mais que triplicou (45.108) em relação ao período de janeiro de 2019 a 7 de março deste ano: 15.452. O aumento foi de 191%. Lula chega nesta quinta-feira com 8,3 milhões de seguidores nas redes sociais.
Essa equipe representa apenas 1/5 do ecossistema Bolsonaro, que atualmente tem 40 milhões de seguidores em seus perfis oficiais. Desde a decisão de Fachin, o engajamento médio do presidente por post caiu 14%. Passou de 119.477 de janeiro de 2019 a 7 de março para 102.302 atualmente.
Fonte: Site Poder360